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O ônibus movido a hidrogênio (português brasileiro) ou autocarro movido a hidrogénio (português europeu) são ônibus que utilizam células combustíveis de hidrogênio como fonte de energia para seus motores elétricos (ao invés do tradicional diesel), algumas vezes amplificadas com o uso híbrido de baterias ou supercapacitores.
Poucas companhias estão conduzindo as pesquisas em células combustíveis de hidrogênio e testes práticos. Elas incluem:
Nas últimas décadas, a importância de se investir em tecnologias que não degradem o meio ambiente foi crescendo cada vez mais. É de conhecimento público que o uso de transportes que utilizam combustíveis fósseis são um dos principais causadores de poluição do ar atmosférico, devido aos poluentes advindos da queima dos combustíveis. Foi nesse contexto que surgiram as primeiras pesquisas para a criação de veículos movidos a eletricidade, gerada por células combustíveis abastecidas por hidrogênio, ainda na década de 1980.
No mundo, cerca de 20% da emissão de CO₂ são causadas pelo sistema de transportes, além da participação deste para o efeito estufa e emissão de outros poluentes. Já no Brasil, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a emissão é cerca de 9% do total. Sendo este um número substancial, tanto a nível mundial, quanto a nacional, a busca de alternativas é o planejamento para o que precisa ser o futuro.
O Brasil possui a maior frota de ônibus do mundo. Apenas esse tipo de transporte responde a mais de 60% dos deslocamentos urbanos, enquanto os carros ficam com menos de 30% de participação. Entretanto, o ônibus emite apenas 7% dos gases poluentes, enquanto os carros contribuem com cerca de 50%. Esses dados, em união com os dados da participação dos sistemas de transportes na poluição, justificam as pesquisas nacionais brasileiras na criação de ônibus movidos a hidrogênio.
Para fazer o ônibus a hidrogênio funcionar, é necessário produzir o hidrogênio a partir da eletrólise, que normalmente é feita da água. A seguir, é colocado o combustível em uma célula, juntamente com o oxigênio, o comburente, onde ocorrem reações eletroquímicas.
Os primeiros testes com esse tipo de ônibus foram feitos na Europa, em 2004. No Brasil, houve dois projetos: o da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) e o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).